quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, DIVULGA O CALENDÁRIO ESCOLAR  PRÉVIO PARA 2014
Os estudantes das escolas municipais e estaduais vão estar de férias durante a Copa do Mundo de 2014. Por conta do evento esportivo, o ano letivo vai começar mais cedo, em janeiro, na rede municipal e particular, e em março na rede estadual, por conta da greve dos professores.
Nas escolas particulares, a orientação do sindicato é de que o ano letivo comece no dia 27 de janeiro e que as férias sejam do dia 19 de junho até 4 de julho. Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe), 300 escolas da capital baiana devem seguir a recomendação.
Nas escolas municipais, as aulas também começam no 27 de janeiro. Já as férias do meio do ano, que normalmente tem quinze dias, vão durar um mês, de 12 de julho a 13 de julho, exatamente no período da copa. O ano letivo vai terminar no dia 23 de dezembro
Nas escolas estaduais, o calendário é diferente também por causa da greve dos professores. No novo calendário, as aulas deste ano letivo terminam no dia 21 de janeiro do ano que vem. Já o ano letivo de 2014 começa no dia 10 de março. As férias também vão 12 de julho a 13 de julho. E as aulas terminam no dia 26 de janeiro de 2015.
“É bom deixar claro que os 200 dias letivos do aluno estão assegurados. Faremos o cumprimento dos dias letivos aos sábados”, afirma a diretora de atendimento do Estado, Eliana Carvalho. “Foi bom pelo período de 30 dias que a gente vai ter de férias para poder fazer o que quiser, viajar e tudo mais”, diz um dos alunos.
Alunos da turma da 7ª série vespertino, atuando na área de Jornalismo, na aula da Professora Telma Kruschewsky - Língua Portuguesa
 Tema: A violência
Jornalista = Leticia Tavares
Acusada = Lara
Mãe da acusada = Jamile
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013


E você está reclamando de que?
Impossível não se emocionar.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL



REFLEXÃO SOBRE: EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA UM PROBLEMA NACIONAL

A Educação Pública do Brasil a décadas enfrenta problemas diversos que apesar dos índices crescentes do IDEB, nós educadores que estamos na linha de frente deste sistema educacional sabemos que não condiz com a realidade. Percebemos que os nossos alunos ao sair dos ciclos iniciais ainda não estão preparados para as várias disciplinas das séries finais do Ensino Fundamental.
Sabemos que muitos desses alunos ditos “alfabetizados” são analfabetos funcionais, pois decodificam as letras e leem textos de diversas tipologias e as identificam, mas não possuem autonomia para interpretar, criticar e ter sua opinião sobre estes textos. Se o objetivo da educação é formar cidadãos pensantes e atuantes, estamos fracassando. Porém, quando falamos de letramento, na perspectiva verbal, podemos dizer que uma parcela maior consegue exteriorizar opiniões e ter atitudes.
Chegando mais perto do contexto e dentro da instância que atuamos, que é a Municipal, podemos perceber que a décadas de conjecturas ainda estamos tentando caminhar, devido as mudanças e inovações do sistema, que foram mal interpretadas e desorganizadas.  Antes o ensino público do município de Ilhéus era seriado, tínhamos como todos no Brasil, o Fundamental I (Primário) de primeira a quarta série e o Fundamental II (ginásio) de quinta a oitava série, depois este aluno passava para a Rede Estadual de Ensino onde terminava o Ensino Básico.
 Estreitando mais ainda o nosso foco, analisamos o Fundamental I, percebendo que o sistema seriado excluía alunos que não tivessem acompanhassem o tradicional método de ensino, este aluno repetia muitas vezes as mesmas séries, a maioria  desistia ou continuava dentro de uma defasagem idade série gritante nas escolas, causando problemas de interação devido a diferença de idade dentro da sala de aula convergindo para a diferença de interesses nos assuntos aplicados.
Ainda no sistema seriado chegou o construtivismo com a interpretação errônea do "laissezfaire, laissezaller, laissezpasser", ( deixe fazer, deixe passar, deixai ir). Mudando radicalmente a maneira como era aplicado o ensino, deixou de ser metodista e começou a ser embasada em uma teoria. Priorizamos a construção do saber. O ensino agora teria que ser Global (partindo do todo para as partes), não poderia de forma alguma alfabetizar com método sintético (das partes para o todo), empreenderíamos esforços para construir o saber sendo mediadores. Esses alunos além de alfabetizados deveriam apreender saber dentro das diversas tipologias textuais existentes. Esta mudança radical não foi aceita com facilidade entre os professores da época, as escolas não possuíam estrutura nem materiais didáticos condizentes com aquela inovação. E as mudanças continuavam chegando.
Em 1997 nasceram os PCNs, organizando as disciplinas em Eixos Temáticos e trazendo com essa nova estrutura os Temas Transversais que deveriam ser aplicados juntamente com as disciplinas curriculares. Esta evolução demorou de chegar aos municípios e principalmente distritos.
 Minimizando mais ainda a nossa área de reflexão, sabemos que as disciplinas básicas ficaram bem organizadas para que fosse efetivado o ensino: Português ( leitura, escrita, produção); Matemática (números e operações, grandezas e medidas, tratamento da informação e espaço e forma). Deveríamos trabalhar a partir daquele momento com todas essas inovações, e o que aconteceu é que este novo momento foi interpretado de diversas formas, aplicado nas diversas instâncias e explorado de diversas maneiras. Um verdadeiro laboratório de experiências com os alunos da rede pública e ensino. Enquanto, o sistema particular, continuava o seu ritmo tradicional e metodista, implementando com estrutura as novas ideias. Contanto que não afetasse o aprendiz que deveria sair das escolas em condições de enfrentar o mundo, trabalhar e passar em concursos.
O Construtivismo de Piaget evoluiu para sócio-construtivista, depois sócio-interacionismo dentro das teorias de  Lev Vygotsky e outros, assim com as idéias freirianas foram disseminadas e bem aceitas. Inovações continuavam e nós procurávamos melhorar nosso trabalho dentro do que estava determinado com os materiais e estruturas precárias que sempre tivemos. A ansiedade e o desespero de acharmos um caminho para a alfabetização, batia a nossa porta e tirava o nosso sono.
 Em 2009, o ensino fundamental aumentou um ano e passou a ser de nove anos, muitas escolas brasileiras começaram a adotar os CICLOS. Sabendo que o CICLO indicava a alfabetização no processo de ensino das séries iniciais, ou seja, aqui neste município, hoje organizado em Ilhéus assim: CICLO I ( 1º, 2º, 3º ano); CICLO II ( 4º e 5º ano). Dando margem a este aluno ser alfabetizado em três anos sem ser retido, se ele conseguisse assimilar os saberes necessários tendo competência e habilidades para seguir, iria para o CICLO II. Melhorou a questão da defasagem idade série, deu ao governo três anos de avanço no IDEB, mas as condições sócio-estruturais dentro e fora das escolas continuavam e por diversos motivos, nem sempre este aluno alcançava a aprendizagem necessária. Devemos lembrar que neste contexto já havia a política de inclusão social, um fator a ser detalhadamente refletido em outro momento, observando a práticas nas escolas, pois as teorias não ponderam com a prática, dentro da estrutura oferecida pelo ensino público, dentro do momento político em que o Brasil se encontra, sem o apoio das políticas públicas e a capacitação de professores (as)  direcionados a este contexto. Realidade!
Podemos concluir o nosso texto interpretando a LDB:
LDB – Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Sabemos que hoje a educação está abrangendo toda a responsabilidade por estes seres humanos, o governo oferece creches, escolas com boa merenda, educação integral, bolsa família, apesar da falta de estrutura nas escolas, devido o desvio de verba e a má administração dos gestores públicos municipais, principalmente o poder executivo e legislativo, juntamente com a lentidão judicial deste país.

Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

A igualdade de condições é utopia, cada município tem um gestor, cada gestor tem um forma de pensar e as outras instancias também perpassam por vontade dos gestores de maneira hierarquizada.
A liberdade de aprender e pesquisar, prioridade na formação do humano, depende das condições do aluno como ser  psico-físico-social dentro do contexto em que está inserido e conforme suas condições econômicas. A liberdade de ensinar fica determinada pelo PPP Municipal, PPP Escolar, sabendo que linha devemos seguir. A abrangência de ensinar com liberdade existe nos países desenvolvidos, onde já na faculdade um professor precisa saber vários métodos para conseguir alfabetizar o aluno, partindo da premissa que somos seres singulares, reflexivos e inteligentes, aprendendo de diferentes maneiras na subjetividade da vida. Esta reflexão acima responde ao direito do pluralismo de ideias e condições pedagógicas que exerço neste momento com este texto reflexivo.
Concluindo, continuamos em busca de uma melhor educação para os “brasileiros e brasileiras”. As políticas públicas estão avançando e temos agora o Pacto Pela Educação Nacional, a alfabetização deverá ser prioridade e acontecer no primeiro ano de ensino, este projeto está capacitando professoras (es) das Redes Municipais de Ensino e sistematizando a alfabetização, dando maior apoio e um norte para o sistema de ensino na parte  pedagógica que se esfacelou a décadas.  

Escrito por: Professora Maria Amélia Cagy de Carvalho, graduada em Pedagogia e Historia, Cordenadora Pedagogica na E.M. Giselia Soares - Ilhéus - BA

Postado Por:  Rosana

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Leitura do dia

Por que as mudanças são tão lentas na educação?
Especialista em mudanças na educação presencial e a distância

Por que numa época de grandes mudanças sociais, elas acontecem de forma tão lenta na educação? Por que profissionais inteligentes se acomodam em rotinas, em modelos repetitivos, que muitas vezes causam pouca realização pessoal, profissional e econômica? Sem dúvida a educação depende de melhores condições de formação, remuneração e valorização profissional. Mas quando observamos instituições educacionais públicas e privadas de renome e que possuem relativamente boas condições de trabalho, ainda assim os resultados são muito inferiores ao desejável. Por que profissionais educacionais bem preparados demoram para executar mudanças pedagógicas e gerenciais necessárias? 
Mudanças dependem de uma boa gestão institucional com diretrizes claras e poder de implementação, tendo os melhores profissionais, bem remunerados e formados (realidade ainda muito distante). Mas um dos caminhos que pode esclarecer algumas dificuldades da mudança pessoal é que as pessoas têm atitudes diferentes diante do mundo, da profissão, da vida. Em todos os campos encontramos profissionais com maior ou menor iniciativa, mais ou menos motivados, mais convencionais ou proativos. Nas instituições educacionais – organizações cada vez mais complexas - convivem gestores e professores com perfis pessoais e profissionais bem diferentes.
Numa primeira análise, constatamos que existem, basicamente, dois perfis profissionais (com diferentes variáveis e justificativas): os automotivados e os que precisam de motivações mais externas.  Os automotivados são mais ativos, procuram saídas, não se detêm diante dos obstáculos que aparecem e por isso costumam realizar mais avanços a longo prazo. Os motivados externos são mais dependentes, precisam ser mais monitorados, orientados, dirigidos. Sem essa motivação externa perdem o ímpeto, quando aparecem dificuldades, ou quando o controle diminui. Os automotivados pesquisam e, com poucos recursos ou condições, constroem novos projetos. Os dependentes, nas mesmas ou melhores condições, preferem executar tarefas, obedecer ordens, realizar o que outros determinam. Os dependentes querem receitas, os automotivados procuram soluções. Por que uns são mais motivados do que outros? Uma das explicações, na minha opinião, é que os motivados procuram ou encontram um sentido mais profundo no que fazem na vida do que os dependentes, que encaram a educação mais como profissão e sobrevivência econômica, sem outros ideais que os orientem.
Nas mesmas instituições educacionais e nas mesmas condições, gestores, professores, funcionários mostram posturas e perfis diferentes. Encontramos basicamente quatro tipos de profissionais:

1. Profissionais previsíveis
São gestores e professores que aprendem modelos e tendem a repeti-los permanentemente.  Gostam da segurança, do conforto da repetição. Dependem de motivações externas. Fazem pequenas alterações, quando pressionados, mas, se a pressão da autoridade diminui, o comportamento tradicional se restabelece.
Encontramos profissionais previsíveis competentes, que realizam um trabalho exemplar, sério, dedicado. E encontramos também previsíveis pouco competentes, pouco preparados, que copiam modelos, receitas sem muita criatividade.
 
2. Profissionais proativos, automotivados
São gestores e professores que buscam sempre soluções, alternativas, novas técnicas, metodologias. Procuram, em condições menos favoráveis, fazer mudanças (se motivam para continuar aprendendo). Diante de novas propostas ou idéias, fazem pesquisa, e procuram implementá-las e avaliá-las.
Temos duas categorias de proativos: Uns são dinâmicos, ágeis e implementam soluções previsíveis, conhecidas, aprendidas em palestras ou cursos de formação. Outros são proativos inovadores: Trazem propostas diferenciadas, ainda não tentadas antes. Ambos são importantes para fazer avançar a educação, mas é dos inovadores neste momento que precisamos mais.
3. Profissionais acomodados
São professores e gestores que procuram a educação porque – na visão deles - é uma profissão pouco exigente e muito segura. Não se ganha muito, mas permite ser levada como “um bico”, sem muito compromisso. São profissionais burocráticos, que fazem o mínimo para se manter; questionam os motivados, os jovens idealistas; culpam o governo, a estrutura, os alunos pelos problemas. Muitas vezes ocupam cargos importantes e os utilizam em proveito próprio ou de grupos específicos, que os apóiam ou elegem. São um peso desagregador e imobilizador nas escolas, que torna muito mais difícil realizar mudanças.

4. Profissionais com dificuldades maiores
 Alguns tem dificuldades momentâneas ou conjunturais. Passam por uma crise pessoal ou familiar, ou alguma doença que dificulta o seu desempenho profissional. Com o tempo se recuperam e retomam o ritmo anterior. Mas também há profissionais que possuem dificuldades mais profundas. Pode ser de relacionamento - são difíceis, complicados, não sabem trabalhar em grupo – de esquizofrenia, de autocentramento – se acham os donos do mundo – e tantas outras. São pessoas difíceis, que complicam muito o andamento institucional, a relação pedagógica e a gestão escolar.
Nas instituições convivem estes quatro tipos de profissionais, que contribuem de forma diferente para os avanços necessários na educação:
- Os previsíveis, mesmo vendo os problemas, preferem continuar com sua rotina confortável e só mudam com uma pressão continuada externa.
- Os proativos estão prontos para fazer mudanças, mesmo antes de serem solicitadas institucionalmente e procuram implementá-las em pequena escala, quando não há ainda uma política institucional que favoreça as mudanças.
- Os acomodados são os que mais criticam o estado das coisas, os que culpam os demais pelos problemas – governo, direção, alunos mal preparados, condições de trabalho, salários baixos – e utilizam esses questionamentos que fazem sentido para justificar sua não ação, sua pouca preocupação com as mudanças efetivas. Criticam muito, realizam pouco e atrapalham os proativos, muitas vezes com críticas corrosivas e pessimistas (“já vimos esse filme antes e não deu em nada”, “isso é fogo de palha, idealismo de jovens...”).
- Os que têm dificuldades maiores são também um peso na mudança, porque ou estão em um período complicado e pouco podem contribuir ou possuem personalidades difíceis, ariscas,  autoritárias, que tornam complexa a convivência, quanto mais a mudança.

A gestão das mudanças

 É importante ressaltar que a atitude fundamental de maior ou menor proatividade pessoal não é inata, pode ser aprendida e modificada por cada um. As atitudes não são definitivas. Uns migram de uma atitude mais passiva para outra mais dinâmica, quando acham sentido novo no que fazem. Outros podem cansar-se de ser pró-ativos incompreendidos e se acomodam no convencional.

A mudança pode ser induzida, provocada, preparada. Quando há uma insistência institucional maior, quando os gestores mantêm por muito tempo a atenção focada na mudança ela acontece mais facilmente. Quando surge num ímpeto temporário, sem o acompanhamento permanente, costuma provocar uma acomodação dos que não estão motivados. Preferem voltar ao conforto do habitual. Em organizações fragmentadas em grupos, nichos, onde não há diretrizes e modelos de gestão convergentes, as mudanças são muito mais difíceis, porque dependem do voluntarismo pessoal e grupal e não da gestão profissional convergente.

Para a mudança da mentalidade acomodada de muitos gestores e educadores, o mais importante é criar condições de trabalho, econômicas e de formação para que os melhores alunos encontrem motivos para serem professores e ter um processo de seleção que realmente escolha os melhores candidatos.

Vale a pena que, além de profissionalizar a gestão institucional, mostrar na gestão pessoal que sendo pró-ativos conseguimos maior realização e ganhos profissionais em reconhecimento e econômicos. Os proativos são mais requisitados, porque trazem mais benefícios para a instituição, se souberem também trabalhar em equipe. Muitos pensam que fazendo o previsível, já é suficiente e é o melhor na relação custo-benefício. Há pouco incentivo para mostrar que a mudança, que a atitude positiva, proativa traz uma realização muito maior, principalmente a longo prazo. É importante fazer uma divulgação maior dos empreendedores, dos inovadores, dos proativos, dos que trazem contribuições significativas para a instituição, para os alunos e também para si mesmos.

Propostas de mudança num período de transição
Na educação costumamos apresentar propostas pedagógicas fechadas ou iguais para todos. Diante da diversidade de posturas profissionais e motivações diferentes dos profissionais, penso que seria interessante apresentar propostas pedagógicas com alguma flexibilidade:
- para os mais previsíveis e motivados externamente, funciona mais criar conteúdos,roteiros detalhados de aprendizagem, atividades, avaliação (passo a passo). Precisam de materiais, livros, orientações específicas.
- para os automotivados e proativos é mais importante mostrar possíveis caminhos, roteiros de aprendizagem diferenciados. O importante não é o conteúdo pronto, mas as dinâmicas, as atividades, as possibilidades de pesquisa, a criação de condições de aprendizagem (motivar, orientar...), a relação teoria-prática, os projetos.
Na educação precisamos da flexibilidade criativa dos pró-ativos e da previsibilidade também, porque a maioria prefere o que é o previsível ao inovador. Os automotivados e pró-ativos gostam de menos detalhamento. Inventam mais os próprios caminhos, desenvolvem seus projetos. Como temos atualmente mais profissionais motivados externamente do que proativos precisamos de estratégias diferenciadas para poder conseguir fazer mudanças mais significativas e profundas.
As Secretarias de Educação podem preparar materiais detalhados de como ensinar cada conteúdo específico para a maioria dos docentes, porque eles se sentem mais confortáveis e seguros com eles. Esses professores não exploram muito por conta própria os roteiros de aprendizagem. Daí o sucesso das empresas que fornecem pacotes com livros e materiais multimídia prontos, iguais para todos. Ao mesmo tempo precisam sinalizar, apoiar e incentivar mudanças profundas na organização pesada atual, apoiando inovações no currículo, nas metodologias, na organização de ensino e aprendizagem, na inserção de tecnologias em rede, na formação continuada, apoiando gestores, professores e escolas que apresentem projetos pedagógicos viáveis neste período de transição para outros diferentes em construção, e que serão realizados certamente pelos mais automotivados inovadores. As mudanças na educação são lentas e difíceis, mas precisam ser aceleradas porque o que temos feito até agora é estruturalmente insuficiente para acompanhar o ritmo alucinante experimentado pela sociedade como um todo.
Texto complementar ao meu livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 4ª ed. Campinas: Papirus, 2009.

Fonte:  http://www.eca.usp.br/prof/moran/escola.htm 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Escola Estadual da Proa

* Nossa Missão * 

Proporcionar uma educação de qualidade, que garanta o sucesso de nossos estudantes através da excelência do ensino, da aprendizagem e do desenvolvimento de valores éticos de honestidade, respeito, integridade moral e física.
Acabamos de concluir mais um ano, alguns  entristeceram -se  outros pularam de felicidade e é assim que a vida é. Alguns alunos fizeram da escola um parque de diversões e outros fizeram de um lugar de aprendizado e de relações extremas. Professores que se aposentaram para gozar de  seu merecedissimo descanso e outros que estão apenas começando essa brilhante e árdua carreira. Boa Sorte aos que saíram e aos que estão chegando.
Com a graça de Deus, esperamos que o ano de 2013 seja cheio de mudanças, aprendizagens e ótimo relacionamento na nossa comunidade.